Oi genteeeeee! To muito animada hoje para apresentar a vocês a Fer, minha médica linda do coração que vai estar do nosso lado por muito tempo.
Olá! A partir de hoje terei uma coluna semanal aqui no blog da Jéssica para falar sobre Dermatologia, Beleza, Doenças e muito mais desse universo. Espero que gostem das dicas e, em caso de dúvidas, não deixem de procurar um especialista!
Nesse primeiro posto vou falar sobre o suor. Quem aqui não transpira na academia?! Isso é normal. Agora, se você sua em excesso e isso te incomoda, você deve, sim, procurar um especialista.
O suor é um mecanismo natural utilizado pelo nosso corpo para manter a temperatura, mas quando é excessivo e incontrolável pode ser sinal do que chamamos de Hiperidrose. Quando estamos expostos a grandes temperaturas ou realizando atividades físicas, o suor é consequência disso, mas a hiperidrose aparece mesmo em baixas temperaturas e até quando a pessoa está dormindo. As mãos, pés e axilas são os locais mais afetados e por serem mais aparentes acarretam desconfortos físico e emocional, o que atrapalha de maneira significativa a vida social, prejudicando até mesmo a autoestima e convívio com outras pessoas.
Existem dois tipos de hiperidrose: a primária, que aparece nos locais mais comuns e que não tem uma causa específica; e a secundária, decorrente de complicações de saúde como câncer, hipertireoidismo, menopausa e até problemas emocionais (ansiedade, por exemplo), e que afeta apenas uma área do corpo.
Os sintomas que merecem atenção são suor prolongado, excessivo e sem explicação; suor seguido de pressão e dor no peito; perda de peso e desidratação; suor durante o sono; febre, falta de ar e taquicardia que, nesses casos, o suor pode ser uma consequência de outra doença.
Os tratamentos mais comuns e menos invasivos incluem uso de antitranspirantes específicos e medicamentos a base de drogas anticolinérgicas que reduzem a produção das glândulas sudoríparas. Outro tratamento que oferece bons resultados é a aplicação da toxina botulínica nas áreas afetadas para bloquear as glândulas que produzem o suor. Neste caso, pode ser realizada nas axilas, palma das mãos e couro cabeludo, precisando ser refeita a cada seis ou oito meses. Outros tratamentos existentes e que trazem bons resultados é a lipoaspiração axilar e a tecnologia avançada de radiofrequência.
De qualquer maneira, é importante procurar um dermatologista, pois cada caso é único e deve ser analisado individualmente.
Espero que gostem das dicas! Até a próxima!
**Dra. Fernanda Amaro Ferraz Pizarro é graduada em Medicina pela FESO – Teresópilis/RJ. Fez duas residências, em Clínica Médica e Dermatologia, pela Faculdade Estadual de Medicina de São José do Rio Preto – FAMERP. É membro e tem título de especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). Atualmente, também é professora colaboradora na residência de Dermatologia da FAMERP. Tem consultório em Catanduva e São José do Rio Preto.