OIEEE GENTE! Tudo bem?
Hoje vocês vão ler o que algumas alunas falam sobre fazer balé clássico após os seus 40 anos de idade.
Sandra Spagnol – 44 anos
O Balé sempre foi um sonho de infância, mas só fui realizar esse sonho com 34 anos de idade quando comecei as aulas, o balé simplesmente mudou a minha vida, eu me sinto mais feliz, bonita, plena e realizada.
Fabiola Arantes – 49 anos
Eu sempre gostei muito de dança, mas o balé para mim sempre foi o meu maior encanto, e um sonho que eu fiz ser realidade. Durante as aulas eu me sinto como se estivesse em um mundo mágico, onde tudo pode ser realizado, com perseverança, dedicação e uma alegria imensurável.
Tenho certeza que sempre estarei me surpreendendo com as possibilidades de movimentos que serei capaz de realizar. Resumindo o balé é a ponte para a vitalidade.
Carmem Linda De Souza 52 anos
Para mim é um privilégio, que a vida me deu de presente. Quando eu era criança, tinha um sonho de fazer balé, mas não tínhamos condições financeiras e por isso eu chorava muito, vendo que outras crianças faziam. Isso me deixava muito triste.
Sempre fui uma criança cheia de sonhos, e assim fui crescendo e constitui uma família, e o sonho de fazer balé foi ficando no esquecimento.
Mas um dia eu percebi que esse sonho não tinha morrido e que eu poderia fazer esse sonho se realizar mesmo já estando adulta, e a alegria foi imensa! Fui procurar uma professora, e para a minha surpresa a professora era a Jéssica que eu já conhecia. Ela me tratou com tanto carinho, amor que hoje faço balé, e agradeço muito a Deus, por que Deus nunca se esquece dos nossos sonhos e no tempo determinado por ele, chega na sua vida, nem tarde, nem cedo, mas na hora certa Deus abre as portas. E aquele menininha que chorava por que não tinha condições de fazer as aulas, hoje está fazendo.
Paula Regina Nogueira – 43 anos
Fazer balé após os 40 anos me trouxe um imenso desafio. Quando se é jovem contamos com a flexibilidade e nos preocupamos com a técnica de salto ou fazer uma bela pirueta.
Mas quando se está com 40 anos e o corpo já está maduro e pouco flexível o balé se torna ligado a emoção que a música pode trazer através dos suaves movimentos do balé clássico.
Usar sapatilhas de pontas é mágico e a cada aula me realizo e me inspiro a seguir em frente. Ser bailarina após os 40 anos faz com que eu ultrapasse os limites do medo e da aceitação corporal e emocional. Quando estou dançando me sinto viva.
Quero dizer que me sinto honrada em ter vocês pessoas por aqui contando sua experiência e mostrando que tudo pode ser possível se você não desistir! E que nunca é tarde para começar…
Um grande beijo a todos! Até a próxima!